quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Tarantino milita pela película - vale a pena?



O cinema vive um novo momento crucial em sua centenária história. Cada vez mais cineastas adotam o formato digital, mais barato e prático, preterindo o celulóide, muito caro e complicado de ser usado. Mas há saudosistas que seguem lutando não apenas pela filmagem analógica, como também pela sua exibição. O mais barulhento deles é Quentin Tarantino.

Ele está filmando seu “The Hatefull Eight” em 70mm e está bancando a reabertura de um cinema, o New Beverly, em Los Angeles, onde pretende apenas exibir trabalhos em 35mm, começando pelo seu próprio “Pulp Fiction” junto de “O Profissional”, de Luc Besson, que estão completando 20 anos mais ou menos juntos. Em agosto passado Tarantino chegou a dizer o seguinte para o LA Weekly:

Quero que o New Beverly seja um bastião para os filmes em 35 milímetros. Quero que represente algo. Quando você vir um filme no calendário do New Beverly não vai precisar se perguntar se será mostrado em DCP [Projeção de Cinema Digital, na sigla em inglês] ou em 35mm. Você vai saber que será em 35 porque é o New Beverly.

Algum tempo depois o Indiewire fez uma vídeo-entrevista com Martin Scorsese, que também segue filmando em película. Ele acha a iniciativa de Tarantino interessante, mas reconhece que essa é uma batalha perdida:



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