quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

RETROMANIA


O site do “The Guardian” publicou um artigo bem interessante assinado por Simon Reynolds em que o crítico musical reflete sobre o tema de “Retromania”, seu mais recente livro: a fascinação da cultura pop contemporânea pela cultura pop de tempos passados, especialmente no que diz respeito ao universo da música.

Afinal, ele escreve, o fenômeno retrô também acontece em outros meios artísticos como o cinema e a literatura, mas com uma grande diferença. No caso do cinema, apesar dos filmes de Stanley Kubrick e David Lean dos anos 1960/70 serem considerados clássicos e terem uma considerável média de alugueis em locadoras e audiência na televisão, nenhuma obra dos falecidos diretores foi sucesso de bilheteria na última década. 

Não que o cinema seja imune à retromania; para Reynolds, diretores como Quentin Tarantino e Jim Jarmusch fazem fortes referências a gêneros típicos de eras passadas e os remakes estão sempre aí — mas não se vêem filas no cinema para se assistir ao relançamento de um filme clássico. Mas na música, sim, as pessoas pagam para ver as sempre bem sucedidas turnês de reunião de “lendas enrugadas dos anos 1960/70”, como descreve o crítico.



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