Segundo o levantamento, 80% dos casos são enquadrados como "importunação ofensiva ao pudor". As práticas mais comuns são passar a mão ou se esfregar no corpo mulher, o famoso "encoxar".
Os outros 20% são ofensas e "cantadas, simulação de masturbação e exibição de objetos ou desenhos retratando órgãos sexuais".
A Secretaria da Mulher lançou em março deste ano, em parceria com as secretarias de Transportes e de Segurança Pública, a campanha contra o assédio sexual no transporte público.
Com o slogan "Assédio sexual no ônibus é crime. Denuncie. Ligue 190", a iniciativa orienta as mulheres a acionarem a polícia sempre que se sentirem alvo desse tipo de abuso.
"Não tenho dúvidas de que muito disso se deve à campanha contra o assédio sexual nos ônibus que lançamos este ano.
A campanha mostra para a mulher que ela não está sozinha nessa luta e que pode contar com o nosso apoio, com o apoio da Secretaria, da polícia, enfim, do GDF, do Estado", afirmou a secretária da Mulher, Valesca Leão.
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